Reiki é uma terapia complementar, no âmbito das Terapias e Medicinas de Campo Bio Energético, na qual o Reiki está inserido segundo o conceito da NCCAM – National Center for Complementary and Alternative Medicine, que é uma Agência dos EUA, dedicada à explicação rigorosa sob o prisma da ciência, das Medicinas Complementares e Alternativas.
Esta terapia é realizada através de um toque suave ou a uma curta distância do corpo do paciente, seguindo um rigoroso código de ética, sendo transmitida a “Energia Universal” (Reiki) para as zonas mais necessitadas da pessoa.
Esta é uma terapia complementar, ou seja, trabalha em conjunto com todas as Medicinas e outras Terapias, nunca invalidando ou substituindo qualquer uma delas.
*Os terapeutas de Reiki estão enquadrados no CAE 86906 – Outras actividades de saúde humana e os seus Mestres Formadores com o CAE 85591
Reiki significa Energia Universal (Rei= Universal, Ki=energia)
Um método japonês com um conjunto de técnicas que permitem revitalizar, equilibrar e auxiliar a pessoa no seu processo de cura;
É possível de utilizar em qualquer lugar, altura ou situação;
É uma Terapia Complementar, não realiza diagnóstico, não é equiparada às Bio Medicinas ou Medicinas Tradicionais;
Não exclui as outras medicinas ou terapêuticas, antes pelo contrário, pode ampliar a sua eficácia;
Enquanto prática tem técnicas de auto-ajuda com vista ao crescimento pessoal, além da possibilidade de auto-tratamento.
Para compreendermos o que é o Reiki, temos que compreender que tudo é energia, o Reiki tem uma perspectiva holística sobre o Homem e a realidade que o rodeia e na qual está inserido.
Uma terapia complementar e integrativa, onde se depreende que um tratamento é realizado através de uma técnica de contacto leve ou, ou mesmo sem contacto, do local afectado no corpo ou seguindo um processo de tratamento que visa a aplicação em várias partes do corpo, sempre respeitando a integridade do utente. Esta técnica visa realinhar o fluxo de energia vital, trazendo o equilíbrio energético ao corpo e uma sensação de bem-estar geral, conforme é ilustrado pela GALE ENCYCLOPEDIA OF ALTERNATIVE MEDICINE.
É também uma terapia profilática, levando o praticante ou o utente a encontrar o seu equilíbrio vital, auxiliando-o a reagir melhor às condições propícias à doença e é, também, um excelente suporte para cuidados paliativos. O Reiki tem vindo a ser integrado em vários hospitais no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e Espanha, como uma terapêutica complementar. No Hospital de Hartford, o Reiki é definido como uma técnica japonesa para redução de stress e relaxamento, que compreende que tudo no Universo é feito de energia e que a mesma flui à nossa volta e dentro de nós. O Programa de Voluntários de Reiki do HOSPITAL de HARTFORD recebeu as honras do prémio “ASDVS Extraordinary Program”. Em Portugal, foi realizado um estudo de 2 anos, no Hospital São João do Porto, a utentes oncológicos, pela Enfermeira e mestre de Reiki Zilda Alarcão.
Como funciona
O Reiki por si só não cura. O efeito do Reiki é o de aumentar a capacidade autocurativa do paciente. Tal pode ocorrer nas seguintes formas:
Produzindo um profundo estado de relaxação que pode aliviar o stress que sofre, como consequência da sua enfermidade
Aumentar as defesas do corpo de modo a que ajude a superar, por exemplo, uma infecção, estimulando o seu sistema imunológico
Aliviar estados de depressão e cansaço
Eliminar ou reduzir os efeitos secundários de fármacos, sobretudo da quimioterapia
Potencia o efeito benéfico dos fármacos quando um paciente não está a responder ao tratamento
Acelerar a eliminação de toxinas da anestesia e fármacos empregues
Reduzir a ansiedade antes de uma intervenção cirúrgica ou química
Aumentar a sua capacidade de recuperação depois de uma intervenção
Como se aplica um tratamento de Reiki
Pode ser aplicado ao paciente estando ele sentado ou deitado, sempre com a roupa vestida
O praticante passa as suas mãos sobre o paciente em determinadas posições, onde por vezes pode exercer uma pressão moderada
O praticante pode pousar as suas mãos em pontos que o paciente peça, caso tenha dores mas seguindo um rigoroso código de ética
As sessões podem durar entre 30 minutos e 1 hora e meia, dependendo das necessidades do paciente.
Além da vertente terapêutica, quem se iniciar na prática do Reiki pode experimentar um caminho de verdadeira transformação interior.
A sintonização em Reiki vai alterar a nossa frequência vibratória. Este será o início de um processo de mudança. Contudo, todos nós sabemos que as verdadeiras mudanças nunca são pacíficas, nem instantâneas. Quando assim o forem, não passam de estágios temporários e evolutivos do estágio anterior. Para que ocorra de facto uma mudança é necessário tempo para romper definitivamente com antigos padrões e hábitos, muitas vezes tão enraizados, o que se traduz num processo por vezes complicado de avanços e recuos que pode durar uma vida; é o processo destrutivo da tomada de Consciência.
“Todos usamos máscaras e chega uma altura em que não conseguimos tirá-las sem arrancar a nossa própria pele.” André Berthiaume
A singularidade
Todo o processo manifesta-se interiormente sendo, por isso, um processo muito pessoal, individual. Duas pessoas caminhando na mesma via chegam ao mesmo destino, mas cada uma com o seu próprio jeito de caminhar e ao seu ritmo. É frequente existirem diversas perspetivas sobre a forma como se sente o Reiki. Todas elas são corretas. Afinal cada um de nós é um ser distinto, com um percurso muito próprio, que vai acabar por interpretar esse sentir à sua maneira, dentro dos seus valores pessoais e de acordo com as suas vivências pessoais.
A interpretação
Todos os processos que experienciamos são sempre alvo de análise e interpretação da nossa mente metódica e racional que funciona só a partir de conceitos sobre conceitos que já foram adquiridos. Ao experienciarmos o Reiki, o nosso intelecto rapidamente vai tentar identificar esse sentir com emoções já vivenciadas ou emoções projetadas a partir das que já conhece.
As sensações
Estudos revelam que uma única sessão de Reiki produz efeitos imediatos sobre o sistema nervoso autónomo, o que se traduz, por exemplo, numa melhora imediata da função imunológica e da regulação da pressão arterial. O estado de relaxamento proporcionado altera, por sua vez, a produção hormonal: níveis mais altos de relaxamento ou de hormonas anti-stress (como a ocitocina e a serotonina), redução dos níveis de hormonas do stress (como o cortisol e a noradrenalina), maiores níveis de dopamina. Estas alterações traduzem-se, muitas vezes, em autênticas sensações de euforia, ou até mesmo êxtase, dando-nos a sensação de estarmos a vivenciar uma experiência "mística".
O Caminho
Daí a importância de se cultivar uma mente vazia com a aprendizagem de técnicas auxiliares, como a meditação mindfulness, por exemplo, para não confundirmos as sensações físicas com os nossos pré-conceitos, desmistificando assim a sua prática.
O único lugar onde a mente alguma vez encontrará repouso é dentro do silêncio do coração. É aí que precisamos de ir cada vez que praticarmos Reiki.
A prática não exige grande diligência mental. A partir do momento em que nos sintonizamos nessa frequência e aprendemos a ligarmo-nos a essa energia, basta permitir que esta flua.
A sua prática constante é o nosso mestre. É um caminho que se faz caminhando.